O governador Wellington Dias (PT) manteve a quarentena em todo o estado do Piauí até o dia 21 de maio. Nesta quinta-feira (30), o chefe do executivo estadual anunciou que o novo decreto prorrogou as medidas de isolamento social para combate ao novo coronavírus. “A regra do ficar em casa continua”, afirmou Wellington.
Com a prorrogação do decreto, apenas atividades consideradas essenciais (supermercados, postos de combustíveis, bancos, por exemplo) podem funcionar. O comércio continua fechado. Desde o dia 23 de março, atividades econômicas no Piauí estão restritas por causa da Covid-19. Agora, o decreto vale até o dia 21 de maio.
“Há necessidade de evitar uma expansão brusca da doença. Seguimos um critério técnico, um colegiado que teve um parecer na linha da ciência. Com base nisso, tomamos essa decisão. A proposta inicial era até o dia 30 de maio, mas se resolveu trabalhar com reuniões semanais até o dia 21 de maio e garantir o acompanhamento, ter a tomada de decisão para a frente. Estamos fazendo de forma democrática e justa”, explicou o governador do Piauí. A rede de educação fica parada até 31 de julho.
Segundo Wellington, as atividades econômicas serão abertas quando “critérios técnicos” garantirem o controle da disseminação do coronavírus no Piauí. Foram apresentados indicadores para que isso aconteça:
- Reduzir o índice de contaminação de Covid-19 no Piauí;
- Redução na curva de casos confirmados de coronavírus;
- Maior número de pacientes com alta;
- Investir em proteção aos profissionais de saúde;
- Investir que mais exames possam ser realizados;
- Acabar com aglomerações em redes bancárias;
- Empresas do setor privado tenham condições de fazer exames nos funcionários.
A proposta de aprovar a renovação do decreto de calamidade pública foi consensual e unânime do comitê que reúne profissionais de todas as áreas para discutir a evolução da Covid-19. “Quem vai dizer o momento de sair é a nossa capacidade de manter o isolamento”, comentou. A meta é continuar mantendo o índice de isolamento com média de 53%.
Com informações do G1/PI