Reinserção social dos detentos, através do trabalho. Isso já é uma realidade nas 17 penitenciárias do Piauí. Na Colônia Agrícola Penal Major César Oliveira, em Altos, por exemplo, os internos do regime semiaberto trabalham, diariamente, na horta e na criação de suínos e galinha caipira. Nesta semana, os reeducandos estão trabalhando na plantação de milho.
Toda a atividade acontece sob supervisão de um engenheiro agrônomo, presente na unidade penal. De acordo com Bruno Karvand, profissional da agronomia que acompanha o trabalho dos internos, atualmente, cerca de 40 reeducandos atuam na preparação da horta na Colônia Agrícola.

“Primeiro, nós orientamos os reeducandos na escolha da melhor semente, do melhor fertilizante e do espaçamento adequado. Orientamos sobre a diferença entre as sementes para que eles saibam qual milho pode ser consumido e qual pode ser transformado em ração para os animais. No caso do plantio de hoje, este milho, quando colhido, vai ser transformado em ração para a alimentação dos bichos que temos dentro da unidade penal”, explicou o engenheiro.
Além da atividade agrícola, a Sejus tem investido em parcerias entre empresas privadas e órgãos públicos, para ofertas de trabalho na área de construção civil. Atualmente, cerca de 30 detentos atuam na reforma de escolas e prédios públicos, como a sede da Força Estadual Integrada de Segurança Pública, no Centro de Teresina. A cada três dias de trabalho, um é reduzido da pena do custodiado, atendendo à Lei de Execuções Penais.