No Piauí, por exemplo, há 202 profissionais em 101 municípios piauienses e, em alguns destes lugares, o médico cubano é o único responsável pelo atendimento a população.
Nesta quarta-feira (14), o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), condicionou a permanência dos cubanos a revalidação dos diplomas. Em resposta, o governo de Cuba anunciou que deixará de fazer parte do programa.
“Alguns dos municípios no Piauí só tem um médico e esse médico é um cubano. Esssa situação nos pegou de surpresa, preocupou todas as autoridades de saúde pública do Brasil […] é algo extremamente preocupante porque essa cooperação com o governo de Cuba veio para solucionar um problema histórico no Brasil: parte da população era excluída de ter contato com um médico”, disse Florentino Neto, secretário de Estado da Saúde.
Para a secretária de saúde de Esperantina Elizângela Amorim, a situação é muito preocupante, principalmente com a quedas de recursos para os municípios, sem contar com a dificuldade de encontrar profissional que queiram trabalhar 40 horas nos municípios e principalmente na zona rural.
Em Esperantina os cubanos atuam nas unidades básicas de saúde dos bairros Batista de Amorim, Bernardo Rêgo, Mutirão, Palestina e Bairro Rural e nas comunidades, Canto da Palmeira, Olho D’água dos Negros e Mundo Novo.